terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Memórias de um jovem...

Roteiro adaptado de...
A história de um jovem teimoso que, no fim, aprende lições valiosas sobre o amor...
Passa a acreditar nele, nao de forma fantasiosa, esse ainda duvida.
Mas de maneira construída, por opção de duas pessoas, esse sim, é real.




Beijos apressados e sexo despudorado.
As vezes com saídas forçadas pela janela, com o imprevisto, da chegada não anunciada, do marido, do futebol que forá cancelado.
O começo de uma confusa história de 2 jovens relutantes no, tal do, amor.


A coisa foi evoluindo...
Com surpresas, com recados picantes, flores, pingentes, orgasmos, chocolates, massagens, piadas, cafunes pra dormir e... sempre fugindo, antes de serem pegos por aquele de direito.


Obs... O de direito nao à fazia feliz.E sim, eu sempre vi vantagens em ser amante.
Afinal... Serviço doméstico de amante é desarrumar o lençol, bagunçar a sala, quebrar coisas na cozinha, enfim... Eu tenho comigo que toda mulher merece ser feliz, se o marido nao há faz, da-se o direito de surgir o outro.
Sem julgamentos por favor, e se alguém tiver hipocrisia sobrando, eu dispenso, passo por grosseiro, cachorro, safado. Mas não, por mentiroso.


Voltando...
Ela só queria ser amada. E ele só queria amar
Apesar disso resolveram terminar.
Não dando importância no desejo, que carregavam nos olhares, que mais pareciam estrelas no céu de uma noite de lua pouco brilhante.
Sem relutância. concordaram. Aceitou-se que o, tal do, amor fosse criação de Hollywood.


Aquilo que te joga debaixo das cobertas e te faz delirar... não é amor, isso é febre.

Só que o desejo já era forte, forte de mais para manterem-se distantes.
Então resolveram se darem mais uma chance.
Com relutâncias, é verdade... Termino de dois orgulhosos, da nisso.
Mas ainda assim, resolveram tentar novamente. Culpa dela, que engoliu o orgulho pela primeira vez.


Com isso, acabaram fisgados. Fingiram que não, simularam concorrências. E sempre negando as três palavras.
Mas, era inegável que entre eles algo novo ia nascendo, passou meio despercebido, mas logo foi crescendo.
Ela sentiu ciúmes, disfarçou, ele percebeu e com isso brincou.
Fez sexo. Perdeu um orgasmo. Fez amor. Achou três.


O que no início era só uma diversão, foi ficando cada vez mais sério.
Inspirou textos. Inspirou Romance.  Inspirou vida.
E o inevitável aconteceu... As palavras foram finalmente pronunciadas
De uma maneira marcante, como tudo, nesse casal que se formava.


Amor não é aceitar tudo, aliás, onde tudo é aceito, desconfio que não há amor.

Escolheram encarar as divergências. Cheios de medos, é bem verdade.
Mas a vontade de estar perto, juntos, dentro um do outro, dividir a mesma a cama, passar o sábado
inteiro juntos e depois o domingo. Já era tamanha, que o medo se calou perante à vontade.
Tanto que já não era mais suficientes serem amantes, passaram então, a serem companheiros.
E por escolha foram morar juntos.


Escolha de um abusado garoto, que ao seu lado, sempre se sentiu um homem.
Escolha essa que, novamente, lhe empurrou garganta abaixo, sem a alternativa do não.
Em compensação ofereceu colo.
Não sem ser teimosa, chata, fazer cena e até piadas, ela aceitou.


A fantasia do amor pra sempre... Mas na vida real, a rotina - sempre, ou quase - ganha da fantasia.

Com o tempo acabaram por enjoar, entediou-se, debochou.
A rotina sempre aparece.
Mas eles sabiam que eram livres para irem embora, sempre foram honestos entre si. Era uma promessa entre os dois, a promessa de que não haveria mentira entre eles.
Talvez por isso, sempre puderam se doar um para o outro, de maneira verdadeira.
Deixando todos os receios, paradigmas, de lado. Sempre expondo as vontades, desejos - dos mais bobos, aos mais impuros - sempre com a confiança de não serem julgados um pelo outro.
E de maneira sincera - juntos - perderam o medo de amar. E cresceram muito emocionalmente.


Ele teve que aprender que TPM significa "Teste de paciência masculina".
Aprendeu a sempre ter um chocolate por perto.
Que por mais indepêndente que seja, ela sempre se derreterá por cafonices romântica.
Que datas para presente, pode ser todo dia.
A bater sem ser agressivo, a fazer carinho sem ser romântico.
Aprendeu a ouvir. Aprendeu a amar.
E com compreensão, de ambos, conseguiram... juntos foram felizes!


Nessa parte é onde deveria entra os créditos finais
A fantasia sempre acaba com o famoso...
"e viveram felizes para sempre."




Mas a vida, nem sempre imita a arte.
E nessas horas, é onde, o seguir em frente se torna uma opção.
Ta certo que as vezes a nostalgia desse amor me bate.
E em todas essas vezes eu me pergunto: Como pode alguém se tornar tão insubstituível?
Isso eu realmente não sei...
Mas tem algumas coisas que eu aprendi com ela.



Eu sempre soube, que amor a primeira vista é impossível.
O que eu não sabia, e hj sei... É que o amor existe.
Não desses fantasiosos... mas um amor construído. Marcado por histórias felizes, tristes, marcantes, irreverentes, divertidas, ousadas, impulsivas, errantes, imorais, impublicáveis...

Eu sempre soube, que ninguém é descartável.
O que eu nao sabia, e hj eu sei... É que alguém é insubstituível.
É que agora em mim, sempre faltara um pedaço, um pedaço, que nao me pertence mais. Mas que também um pedacinho dela, eu sempre vou ter.

Eu sempre soube, que nada dura pra sempre.
O que eu não sabia, e hj eu sei... É que não existe buscopan pra saudade.
E que destino é um caminho, que vc traça através de escolhas. E que não vem escrito, por alguém. Então não culpe outro por aquilo que vc escolheu viver.

Eu sempre soube, que Vinicius é gênio.
O que eu não sabia, era que eu tbm sou capaz de amar. Não amores hollywoodianos que termina com o "felizes para sempre"
Mas capaz de amores reais, já versificados pelo gênio.

"Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".



B.S

Vc sempre ficará guardada em meu passado, dentro de mim.
e com o que eu aprendi com vc, hj eu afirmo.
Eu já amei, aprendi a amar. E com isso fui amado.
E digo mais. Eu sei, que posso, fazer a próxima feliz.



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